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Série C começou para Papão e Leão e é necessário consistência

Por Rodolfo Marques

Teve início o grande desafio de Paysandu e Remo para a temporada 2023: o Campeonato Brasileiro da Série C. O regulamento e o formato de disputa da Terceirona, vigentes desde o ano passado, exigem de todos os seus 20 participantes um evidente grau de consistência – aliado a um senso de urgência nas decisões.

O Paysandu estreou em casa, contra a Aparecidense-GO, na quarta-feira (03). As duas equipes chegaram às semifinais dos respectivos campeonatos locais, quando foram eliminados. No confronto de 2022, a Aparecidense ganhou, em seus domínios, por um a zero, no último lance do jogo. O Papão vinha da “ressaca” da derrota para o Águia no Parazão – e da mudança na comissão técnica. O interino Wilton Bezerra manteve a estrutura da equipe, com alterações pontuais, como a saída de Genilson no time titular, e investindo no trio de ataque formado por Bruno Alves, Mário Sérgio e Vinícius Leite.

No jogo em si, a equipe goiana, dirigida por Moacir Júnior, buscou explorar os contra-ataques e abriu o placar, no início do segundo tempo. O Paysandu, após um primeiro tempo claudicante, teve reação rápida e aproveitou as oportunidades na etapa decisiva, fazendo os dois gols que garantiram a vitória na estreia da competição. O Paysandu marcou o segundo gol de pênalti, com Mário Sérgio. O gol foi oriundo de mais um dos erros de marcação do árbitro da partida, dentre tantos outros. O atacante bicolor manteve 100% de aproveitamento em penalidade máxima, consolidando como um dos seis maiores artilheiros do Brasil. Ao fim e ao cabo, valeu ao Paysandu a conquista dos três pontos e o senso de reação, apesar das muitas falhas técnicas e táticas. A chegada de Marquinhos Santos tender a dar mais força e competitividade à equipe bicolor.

Foto: Beatriz Reis

Já o Remo estreou na competição nacional na quinta-feira, 3. O adversário foi o São Bernardo, no estádio Primeiro de Maio, no ABC paulista. O time da casa não tomou conhecimento dos azulinos, que vinham de uma boa atuação contra o Cametá pelo Parazão, e fez o placar de 3 a 1, sem grandes dificuldades. O Remo demorou a “entrar” no jogo – e, com poucos minutos, Mateus Oliveira já havia aberto o placar, em um bonito gol de falta. O Remo ainda tentou reagir no primeiro tempo, mas sem grande inspiração ou eficiência. O “Bernô” comandou as ações e deu poucas chances para a equipe azulina.

No transcorrer do jogo, a equipe paulista administrou a vantagem – e a ampliou, em jogadas bem articuladas. Com os 3 a 0 no placar, foi apenas contar com o passar do tempo, enquanto que a equipe de Marcelo Cabo buscava alternativas para, pelo menos, fazer o gol de honra. E ele veio nos acréscimos, com Kelvin, que fez seu primeiro gol com a camisa do Remo. A despeito da derrota e da má atuação, há como extrair algumas lições, como a identificação de um “sarrafo” maior de enfrentamento e da necessidade de um elenco mais equilibrado. O Remo parece ter boas opções em algumas posições, em campo, mas os ajustes precisam ser feitos em paralelo com resultados melhores. Ressalte-se, também, que, pelo menos em tese, o São Bernardo é um dos favoritos a obter uma das quatro vagas para a Série B 2024, pelo nível de investimentos e após uma campanha muito boa no Paulistão dessa temporada.

Viradas as páginas da primeira rodada, o Remo busca sua primeira vitória na competição no domingo (07), contra o Botafogo-PB, em Belém; e o Paysandu desafia o Figueirense, em Florianópolis, nesta segunda-feira (08), na estreia de sua nova comissão técnica.

Foto: Samara Miranda/Remo

Papão e Leão precisam investir em consistência e aproveitar as chances que houver nos jogos, pois, com nível técnico baixo, a Série C traz consigo, também, um altíssimo índice de competitividade.

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